segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Integridade e Política

“É ainda mais trágico quando o povo... se preocupa mais com o desempenho do trabalho de um representante eleito (o que ele faz) do que com sua integridade (o que ele realmente é).”
(Norman Geisler e Peter Pocchino)


Encontramo-nos em época de eleição. Em um tempo onde somos desafiados a escolher um novo governo para o nosso país. Ficamos em dúvida em quem voltar (quando nós voltamos em alguém, pois na situação em vivemos muitos de nós preferimos anular os votos). Diante disso acredito que nessa época devemos que parar para refletir em vários aspectos da vida do político candidato a algum cargo, dentre esses aspectos destaco nesse presente artigo a integridade.

Mas o que é integridade? Minha definição acerca dela (haja vista que não é uma definição relativa, porém aceita pelo senso comum) é: atitudes/pensamentos retos e honestos diante dos padrões das leis existentes, leis essas que podem ser “positivas” (que são as leis criadas pelos governos locais) e “naturais” (que são as leis que todos os seres humanos têm em sua consciência, sem ter aprendido da mesma, pois vieram diretamente de Deus). E é sobre a última que eu quero refletir. Ela tem relação com a lei moral, a qual controla o nosso instinto a fazer o que é certo, pois os seres humanos têm consigo dois instintos, um que os levam a fazer o que é errado, e o outro que os levam a fazer o que é certo. E a lei moral que habita em nós, nos leva a realizar o que o instinto certo indica, quando atentemos a mesma.

Com isso em mente vamos trazer a sua aplicação para a política e para os políticos. Vivemos em um tempo estarrecedor em épocas de eleição, pelo motivo de preferirmos em votar em projetos, em nomes destacáveis, em ibope e etc... Não vejo problemas nesses fatos, ou que eles sejam maus, porém acredito que os mesmos deveriam estar submetidos a outro critério quando escolhemos nossos candidatos, que é o critério de postura, caráter, ética e integridade dos mesmos diante as leis tanto dos nossos governos, como especialmente do nosso Deus (lei natural). Por exemplo, como posso querer voltar em um candidato que vai “realizar” 1001 maravilhas para o nosso país, se o mesmo pretende em liberar o aborto e o homossexualismo? Ou também, se o mesmo tem uma vida cheia de atitudes imorais como: seqüestro, assaltos, roubos e estelionatários? Todas essas práticas são abomináveis diante as leis naturais, logo, abomináveis por Deus. Talvez o amado leitor pense: Mas é que esses candidatos não conhecem a Deus ainda, é por isso que têm tais idéias. Todavia vejo dois erros nessa afirmação: (1) Não só porque não conhecem a Deus, agora vão ter o direito em colocar as leis do Criador abaixo da ideologia deles; e (2) Eles não conhecem a Deus, no entanto, existem dentro deles as leis naturais e morais que mostram o que é certo e errado, e quando os mesmos não aceitam ouvir e seguir tais leis, estão se opondo ao Criador, ou seja, a Deus.

Amado leitor, tenha como primeiro critério em procurar partidos e políticos compromissados com as leis de Deus (leis naturais), mesmo que esses não conheçam a Deus. Homens e mulheres que vivam a integridade das leis naturais. Não procure por algum dito cujo que faça ou que fez, todavia não tenha integridade. Contudo vote certo e vote consciente, segundo os critérios das leis de Deus. Encerrando esse artigo deixo que o amado leitor medite nas palavras do Apóstolo Paulo aos romanos, que nos ensina acerca da lei natural e moral, que todos (salvos e não salvos) têm:

“Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados. Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados. Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os”
(Rm 2.12 – 15/ACF)
Maurício Montagnero