Em minha leitura esta manhã, refleti nas palavras de Paulo em Romanos 9:33. Ele fala de Cristo como pedra de tropeço quando escreve:
“Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço; e uma rocha de escândalo; e quem nela crer não será confundido.”
Evidentemente, a igreja primitiva combinou duas passagens de Isaías (8:14; 28:16) para reconhecer que Jesus era o Messias; o herdeiro ao Trono de Davi.
Jesus é, de fato, a Pedra da Ofensa. A religião humanista põe o ser humano no centro do universo, a razão como salvador e as boas obras das pessoas como o meio à salvação. O slogan se torna: "No homem confiamos!" Cristo, de fato, desafia tudo isto. Deus é o centro do universo. O homem é pecador, pessoalmente e coletivamente. Razão sem revelação leva à ilusão. Cristo é o Salvador. Nosso slogan é: “Em Deus confiamos!”
Este simples fato da Pedra da Ofensa é verdade tanto no nível pessoal quanto coletivo.
A Revolução Francesa e a Revolução Americana, mesmo tendo ocorrido no mesmo período da história, foram de ordem radicalmente diferente. Os franceses estavam destituindo – revoltando-se contra – a ordem antiga, tornando o estado soberano, nomeando a razão como fonte de todo conhecimento e contemplando a perfeição do ser humano. A Revolução Americana não foi verdadeiramente uma revolução, mas uma reforma - um retorno a uma forma anterior - uma volta à ordem antiga onde Deus é soberano.
O experimento francês foi liderado primeiramente por anarquistas e, em seguida, conforme a sociedade entrou em colapso, por tiranos. O experimento americano foi liderado primeiro por Puritanos tementes a Deus e, em seguida, por seus filhos a partir do Segundo Grande Avivamento (1790-1840). A mentalidade e as ações da Revolução Francesa procuravam colocar o ser humano no centro do universo e definir o Estado Comunista, Socialista e Fascista como modelo soberano de governo. A experiência americana foi um experimento de liberdade onde Deus é soberano e os cidadãos são autogovernados – obedecendo tudo o que Cristo determinou (Mateus 29:19-20). Desde então, as nações da terra têm pensado nestes dois experimentos, o francês e o americano, para descobrir a raiz e a natureza das sociedades livres.
Quando o ateísmo reina, a liberdade se torna libertinagem - o direito de fazer o errado e promover o mal. Quando Deus é soberano, liberdade quer dizer liberdade sob a lei - o direito de fazer o bem e promover a justiça em todas as áreas da vida.
Cristo é a Rocha da Ofensa. Ele é quem disse ser, o Senhor e Salvador da humanidade e das nações. Os indivíduos que tentarem salvar a si mesmos tropeçarão na Pedra de Tropeço. Para as pessoas se encontrarem, elas precisam ter uma conversão interna deixando os seus egos e voltando-se para Cristo, deixando para trás o discurso “eu estou muito bem” e declarando “sou um pecador que precisa do sangue de Cristo pelos meus pecados e que a Sua justiça seja a minha justiça."
Comparativamente, as nações que anseiam por liberdade precisam experimentar uma conversão interna – uma nova metafísica – a cosmovisão do Reino de Deus. Uma nação sob o governo do homem leva ao caos e, invariavelmente, à tirania. A nação que anseie por liberdade, primeiramente precisa lidar com a Pedra de Tropeço e buscar uma conversão metafísica – tornar-se uma nação sob o governo de Deus.
Para a liberdade reinar nos corações das pessoas e nações, a Pedra de Tropeço precisa se tornar a Pedra Angular (1 Pedro 2:6).
Darrow L. Miller (Tradução de Fernando Guarany Jr.)
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